sexta-feira, 21 de junho de 2013

Oração em particular x Oração em público

Você tem um lugar secreto para a oração particular, um cantinho especial, uma cadeira especial ou um aposento separado onde você pode passar tempo a sós com Deus? Um “quarto” onde você diariamente fecha a porta para orar a seu Pai em secreto? O conceito de oração em grupo é importante, e de fato precisamos orar uns com os outros: “Não deixemos de congregar-nos” (Hb 10:25). Mas o afastar-se para orar em secreto é talvez o tipo mais vital de oração a que podemos nos dedicar. É também um indicador do tipo de participante da oração em grupo que realmente somos, pois é a nossa vida particular de oração que determina a qualidade e a validade de nossa oração em público.
Embora não devemos nunca ser críticos das orações dos outros, é fácil reconhecer em nossos grupos de oração aqueles que passaram tempo em seus lugares particulares de oração e os outros que talvez tenham vindo para o único tempo de oração que tiveram a semana inteira. Alguns se debatem, e se esforçam por parecer piedosos, mas fica patente que eles não experimentaram a dimensão mais profunda da oração particular.
Você algum dia já viu um iceberg de um azul vivo? No Alasca, contemplei atônita o lago de uma montanha cheio de belos icebergs azuis que se haviam separado da geleira Portage. Imediatamente meu pensamento voltou a um artigo que saiu na revista Family Tie (Laço Familiar) e que comparava a nossa oração secreta a um iceberg. A placa que dizia “Navegação Absolutamente Proibida”, colocada à margem do lago, me relembrou que oito nonos do volume de um iceberg estão abaixo do nível da água – fora do alcance da vista. Apenas um nono fica visível acima da superfície. No dia seguinte, em nosso seminário de oração em Anchorage, expliquei que a oração deveria ser como aqueles icebergs, com apenas um nono aparecendo em nossas orações públicas em grupo e oito nonos longe da vista, em nossos aposentos secretos. (Escrito por Evelyn Christenson)
“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6:6)

“Querido Pai, quero estar perto de Ti. Ajuda-me a manter disciplina em minha vida particular de oração a fim de que eu amadureça e me chegue mais a Ti cada dia. Em nome de Jesus, amém!”

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Sem Riscos


Sem riscos
Efésios 2:1-10
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. —Efésios 2:8

Recentemente, um colega compartilhou uma experiência pela qual eu pessoalmente não pretendo passar: o bungee-jump (salto com corda elástica). Achei que sua descrição foi fascinante e aterrorizante. Pensar em pular de cabeça de uma ponte a dezenas de metros do chão preso apenas por uma tira de borracha gigante não é minha concepção de divertimento. Mas o seu salto não foi desassistido. Ele descreveu não um, mas dois equipamentos muito resistentes que o garantiram a sua segurança. O cuidadoso projeto e os testes feitos nesses equipamentos deram-lhe enorme confiança para que pulasse no vazio.
Enquanto ouvia, ocorreu-me que para o cristão, viver em um mundo pecaminoso não é um “salto de fé” às escuras. Nós também temos um par de proteções que podem nos guardar mesmo nos momentos mais obscuros da vida. Em Efésios 2:8-9, Paulo escreveu estas palavras: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”
É nesta dupla de equipamentos — a graça de Deus e a fé na obra consumada de Jesus — que nosso relacionamento com Deus repousa seguro. Na força destas provisões, a salvação não é um salto arriscado no vazio. É um exercício de confiança na palavra de Deus e em Seu amor e proteção infalível.
Podemos esperar pela paz de Deus quando aceitamos a Sua graça.

Bill Crowder       -        Nosso Pão Diário - Ministérios RBC